terça-feira, 12 de maio de 2009

Tom Hanks se envolve em polêmica com Igreja Católica

Um dos atores mais bem comportados de Hollywood se envolve numa polêmica com o Vaticano. Que filme é esse que foi condenado pelo Vaticano antes até de estrear nos cinemas? A Santa Sé já aconselhou um boicote ao filme “Anjos e demônios”.



É a sequência de uma briga que começou em 2006 com o lançamento do filme “O código da Vinci”, também baseado num livro de Dan Brown e estrelado por Tom Hanks. “O código” irritou a igreja, porque sugeria a hipótese de que Maria Madalena e Jesus Cristo teriam tido uma filha. Será que o astro espera muita controvérsia com o segundo filme? 

“Claro, por que não? Tanto quanto o último. Veja só: a Igreja Católica continua indo bem, não houve quebra-quebra, o mundo não explodiu. A controvérsia pode causar uma ventania, mas não traz muitas consequências”, afirma Tom Hanks. 

Desta vez, a história se passa no Vaticano, mas o diretor não pôde filmar lá dentro. Nem nas igrejas. Tom Hanks lembra que, no único dia em que eles poderiam filmar em frente a uma Igreja, havia um casamento programado para lá. Resultado: a noiva teve uma surpresa inesquecível. 

“Vi que o carro da noiva, por nossa causa, não conseguia chegar à praça. A única coisa que eu podia fazer era bater à porta e dizer: ‘Posso te levar até o altar?’. Quando cruzamos a praça, todo mundo aplaudiu. Aquele foi um momento especial para nós. espero que pra ela também”, lembra Hanks. 

Durante a entrevista, um dos maiores atores de Hollywood se revela um divertido contador de histórias. A veia cômica de Tom Hanks lhe rendeu os primeiros papéis no cinema. Era o bom moço de comédias românticas. Mas foi com “Filadélfia”, de 1992, que Tom Hanks se consagrou. 

Ao dar vida a um doente de aids, Tom Hanks fez mais para derrubar o preconceito contra o homossexualismo e contra a AIDS do que muitas campanhas de esclarecimento. Ganhou o Oscar de Melhor Ator. Um ano depois, repetiu o feito com “Forest Gump, o contador de histórias”. 

A nova aventura de Tom Hanks se passa em laboratórios sofisticados. “Anjos e demônios” trata da ameaça de uma sociedade secreta de cientistas que querem destruir o Vaticano usando uma espécie de antimatéria produzida num super acelerador de partículas. Tom Hanks deu esta entrevista em um laboratório do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o Cern. 

“Não tenho certeza de que entendi bem o que os cientistas fazem aqui, mas o trabalho que eles fazem produzirá grandes consequências se eles conseguirem o que estão tentando”, comentou o ator. 

O princípio da história está certo. É verdade que a cada vez que provoca a colisão de partículas, o Cern produz antimatéria. É verdade também que com apenas um grama de antimatéria é possível destruir a cidade do Vaticano e ainda um pedaço de Roma ao redor. Mesmo assim, a distância entre a ficção e a realidade ainda é de um milhão de anos – que é o tempo necessário para produzir esse um grama de antimatéria. 

Em “Anjos e demônios”, Tom Hanks faz o papel de um importante professor universitário americano que tenta impedir a destruição do Vaticano às vésperas de uma reunião de cardeais que vai eleger um novo Papa. Pela primeira vez, ele repetirá um personagem. Já tinha feito o papel do cientista em “O código da Vinci”. 

“Não é exatamente o mesmo filme, mas carrega o peso do anterior. Longdon evoluiu, ficou mais experiente”, define. 

“Anjos e demônios” provoca uma polêmica na carreira do astro que tem uma biografia extraordinariamente tranquila para os padrões de Hollywood: nunca se envolveu em escândalos, tem um currículo amoroso discreto e se casou apenas duas vezes, uma raridade na biografia dos superastros. 


...VAI ROLAR DEMAISSSS!!!

domingo, 3 de maio de 2009

Release é um problema ou uma ajuda para uma banda?


Então... sejam bem vindos (sem hífen) ao meu blog... postarei aqui tudo que achar interessante, autoral ou não.

Segue agora uma matéria que encontrei no si
te da "Feira de Música", para o qual já mandamos o material do SOFIA para análise. Bacana o texto, atenção moçada!


Recebemos 570 inscrições para a Feira da Música 2009. Um número recorde de inscritos com a exigência mínima de preenchimento de uma ficha com informações básicas, um CD com três faixas, mapa de palco e um release da banda/projeto. Estamos em processo de seleção desse material inteiro lendo os releases e ouvindo os CDs. Temos encontrado muitos releases que depõem contra o trabalho das bandas. Recebemos material com fotos dos artistas muito antigas, escritos a mão, cartas com histórias de vida, além de textos muito mal elaborados e com graves erros ortográficos. Além disso, as pessoas que elaboram os releases não têm idéia de como fazer esse trabalho tecnicamente. Para se ter uma idéia do que recebemos selecionamos algumas frases que ilustram os tipos de texto que caracterizam bem dezenas dos releases que recebemos. Esses são exemplos de como não fazer releases. Listamos algumas das estratégias e estilos mais comuns utilizados nos releases das bandas.

O que não sabe qual é seu estilo:
“O estilo das canções é visivelmente o rock, influenciado pelo jazz e pelo blues, mas há uma forte tendência à música erudita (em algumas composições instrumentais).” 

O apoteótico modesto:
“A banda anunciará a chegada de um novo som para o rock brasileiro, com a humildade dos grandes e a esperança dos vencedores.”

O era uma vez:
“Tudo começou quando um grupo de amigos se reuniram para ensaiar e decidiram criar uma banda.”

O cru e sincero (artifício muito comum):
“A banda adota como principal objetivo passar com sinceridade e simplicidade o som cru e fiel de sua músicas, que falam de amor, lúdico, protesto e do nosso cotidiano.”

O compromissado e sincero:
“Temos o compromisso de mostrar que nosso som não se resume em apenas guitarras distorcidas e gritos ofegantes, se trata de tons fortes e uma pegada marcada pela sinceridade de seus integrantes.”

O holístico:
“Música não é só um Don é uma filosofia de vida.”

O descobridor do mundo:
“O desejo de juntar o talento com a atitude é que nos fez voar pelo universo de novas descobertas.”

O que faz sucesso para si mesmo (ou para a família):
“O sucesso foi tão grande que não parou mais de cantar”

Queremos alertar que nem só de sinceridade pode viver uma banda. Nossa observação sobre como não fazer um release vale para todas as bandas que pretendem se profissionalizar. Um release bem escrito e uma música bem executada abrem portas, assim como um release mal feito fecha portas muito rapidamente. É fundamental que a banda saiba como fazer seu projeto de comunicação, saiba como se apresentar e saiba para que público está falando.

Durante a Feira da Música teremos um curso sobre como montar estratégias comunicação para bandas. Estamos estudando a possibilidade de disponibilizar no site da Feira informações sobre como fazer releases. Essa deve ser uma preocupação de quem quer fazer carreira na música. 


I hope you liked... see you!